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Janeiro

Números

Janeiro

Sara Carvalho

Em janeiro,

agora que as folhas escurecem, o céu se torna mais cinzento e “sonhamos com a Califórnia”, os Jogos Florais trazem novo número para aquecer o Novo Ano. 

Em Poemas de Agora, Rita Faria discute os vários aspectos impressionistas de “Epílogo”, de Hélia Correia.


Em Poemas de Antes, Osvaldo Silvestre traz-nos “o poeta japonês descobre a palavra jacarandá”, de Haroldo de Campos, e explica de que modo uma palavra desconhecida numa língua estrangeira se pode constituir como uma porta de entrada para um novo mundo. Joana Matos Frias, por sua vez, procura mostrar de que modo a técnica de composição de Hart Crane, assente numa sucessão de metáforas cuja articulação leva a perder o termo originário da relação, se manifesta em particular no poema “Garden Abstract”. Nuno Amado sugere que o poema “Alumbramento”, de Manuel Bandeira, impõe ao leitor a nasalização da vogal final da forma verbal “vi”, que anaforicamente o pontua. Por fim, Jorge Almeida explica de que modo o poema “Un soneto me manda hacer Violante”, de Lope de Vega, torna evidentes os sarilhos em que por vezes os poetas se metem quando se metem a escrever poemas.


 Os Inéditos são a conta que Deus fez: há novidades de Ana Luísa Amaral, de Eduardo Quina e de Frederico Pedreira

 
 

Nas Traduções, além do já referido poema “Epílogo”, de Hélia Correia, que Rita Faria traduz para inglês, Ana Castro traduz para português “Thin”, de Kay Ryan, e “The peace of wild things”, de Wendell Berry. Miguel Monteiro oferece-nos uma tradução do árabe de “disse o viajante ao viajante: não regressarei como…”, de Mahmoud Darwish.


 As curiosidades da Marginália são vastas neste número, e até de Santa Teresa d’Ávila há algo para dizer. Finalmente, e antes de iniciarem as leituras, tentem decifrar a magnífica secção de emojis.

Como sempre, esperamos que gostem, e bons sonhos “californianos”. Feliz Ano Novo.